Download Completo (em pdf): Boletim de Conjuntura v.1, nº 6
Em
2019 se completam 60 anos da Revolução Cubana, movimento que derrubou
antigas oligarquias em Cuba, ousou desafiar a imposição externa na ilha,
e provocou severas alterações de ordem política na América Latina e no
mundo. O Boletim de Conjuntura do Laboratório de Estudos sobre Hegemonia
e Contra-Hegemonia (LEHC-UFRJ) aproveita a ocasião para analisar em seu
dossiê a trajetória do movimento nos últimos 60 anos, além dos desafios
para a construção do socialismo no século XXI. Para isso, a publicação
se divide em duas partes.
Na
primeira, conjuntural, o objetivo é indicar acontecimentos centrais e
recentes no mundo. Iniciamos com Carlos Eduardo Martins analisando o
governo Bolsonaro no Brasil e suas bases pouco nacionalistas, para além
do “Brasil acima de todos” de sua campanha; Pedro Martinez e as
perspectivas chinesas em meio a guerra comercial com os Estados Unidos;
Amanda Simioni destrincha a crise na Venezuela em mais um ano de
dificuldades políticas e econômicas no país; e Joana das Flores Duarte
relembra os 43 jovens estudantes mortos no Massacre de Iguala e as
raízes políticas do acontecimento, cinco anos após o massacre. É
importante destacar que esses textos foram enviados há alguns meses, com
alguns fatores presentes na publicação já superados. Por isso, os
textos mais informativos — como o informe de conjuntura sobre a China e
sobre a Venezuela — ganham notas de rodapé indicando o momento em que
tiveram seus conteúdos atualizados pela última vez.
Na
segunda parte iniciamos o debate sobre o tema central do boletim: a
Revolução Cubana. Camila do Valle inicia o dossiê com um artigo
histórico das trajetórias da revolução, dos primeiros dias à
consolidação política no movimento no governo cubano, aos dias atuais.
Mariana Pimenta Bueno segue com uma análise de textos de Che Guevara
sobre a construção de um partido revolucionário e do homem cubano após a
ascensão ao poder. Em seguida, Eduardo de Mattos relembra o encontro
entre Fidel Castro e Malcom X, um dos líderes do movimento negro nos
Estados Unidos, em um debate de classe e raça na América. Para
finalizar, Vanessa Silva fala da influência do líder da independência de
Cuba, José Martí, da revolução aos dias atuais.
Boa leitura!
Artigos
Bolsonaro, o falso nacionalismo e a destruição do Brasil
Carlos Eduardo Martins
Carlos Eduardo Martins
Pedro Martinez
Amanda Orguim Simioni
Joana das Flores Duarte
Camila Oliveira do Valle
Che Guevara e a reflexão sobre partido e a construção do socialismo
Mariana Pimenta Bueno
O encontro entre Che Guevara e Malcom X: A Revolução Cubana e o movimento negro nos Estados Unidos
Eduardo Brasil de Mattos
A vigência do pensamento de José Martí 60 anos após a Revolução Cubana
Vanessa Martina Silva